A nova regra do TSE estabelece que o limite de gastos de cada candidato seja 70% do maior gasto declarado em 2012. E, nos municípios em que houve segundo turno, o teto máximo é a metade da maior despesa na última corrida eleitoral. Mas se a eleição desse ano não for decidida em apenas uma etapa, o cota pode aumentar em 30% no segundo momento.
Na prática, isso quer dizer que 3.794 municípios terão R$108 mil como teto das despesas eleitorais. São Paulo é a cidade que os candidatos a prefeito tem mais dinheiro para gastar - serão R$45 milhões no primeiro turno e R$13 milhões no segundo.
Outra mudança que promete marcar as eleições de 2016 é que essa grana toda não pode mais vir de empresas, apenas de pessoas físicas. Qualquer cidadão pode contribuir com a eleição de seu favorito à prefeitura desde que o valor doado não ultrapasse 10% dos rendimentos brutos anuais do doador.
Que R$45 milhões é uma bolada, isso não é novidade pra ninguém. Mas, afinal, o que Celso Russomanno (PRB), João Doria (PSDB), Luiza Erundina (PSOL) e Fernando Haddad (PT), os candidatos oficiais para concorrer à prefeitura de São Paulo, podem fazer com esse dinheiro?
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